Primeiras impressões - Estreia 5ª temporada de The Marvelous Mrs. Maisel

  Dia 14 de Abril, estreou a quinta e última temporada de The Marvelous Mrs. Maisel e o prime video liberou três episódios. Após uma conversa franca com Lenny Bruce (Luke Kirby) no fim da temporada passada, Midge ( Rachel Brosnahan) é obrigada a encarar os fatos, entretanto é tarde demais para voltar atrás e abrir o show de Tony Bennet. Esse é o ponto em que ela percebe que precisa voltar a se mover se realmente deseja prosseguir e ser bem sucedida em sua carreira como comediante. A temporada já começa com uma cena de 1981, de uma garota em uma espécie de terapia, essa garota o roteiro não deixa claro quem é, mas tudo indica ser a filha de Midge porque no segundo episódio vemos uma espécie de documentário onde essa mesma garota ou uma muito parecida com ela está dando entrevista sobre como é ser a filha de Midge Maisel. Eu acho que essas cenas do futuro são muito boas e dá até um aperto no coração de saber que o roteiro está fazendo isso propositalmente para conseguir encerrar ...

Shazam! e o seu retorno no meio da fúria dos Deuses

 


Crescer ou não crescer, eis a questão. Dirigido mais uma vez por David F Sandberg (Anabbelle 2 2017), a sequência de Shazam! (2019), traz de volta o querido personagem duplamente interpretado por Zachary Levi e Asher Angel.

Nessa nova aventura o protagonista é responsável por salvar a humanidade das mãos das filhas de Atlas, Hespera (Helen Mirren), Kalypso (Lucy Liu)  e Anthea (Rachel Zegler), que pretendem roubar o cajado do mago Shazam para tirar os poderes de Billy  Batson e de seus irmãos adotivos, além de reconstruírem o reino dos deuses plantando a Árvore da Vida.

Com um humor tão ou um pouco mais infanto-juvenil que o que vimos no primeiro filme, o que mais chama a atenção nessa continuação é a sincronia do elenco ao representar um grupo de crianças e adolescentes em corpos adultos, os atores só não entenderam a proposta como também é nítido o quanto se deleitaram e divertiram se colocando no lugar de crianças. Mesmo os atores que não interpretaram uma das crianças, como as irmãs, filhas de Atlas, conseguiram transparecer o compromisso e a seriedade com que levaram o projeto, dando o melhor de si pra não passarem desapercebidas e trazerem à tona a essência mais pura e convincente possível de deusas injustiçadas.

O roteiro é rápido e direto ao ponto, trazendo indiretamente algumas cenas de recapitulação dos ocorridos no primeiro filme, como na cena em que Shazam está no consultório do pediatra, fazendo um breve resumo de sua história e assim, consecutivamente, uma pequena retrospectiva dos episódios passados, o que é de grande ajuda para o público que não teve tempo para reassistir ao primeiro filme.

A direção do filme e fotografia estão bem alinhadas conforme o padrão DC, nos trazendo uma palheta de cores diversificada e um CGI convincente apesar de não perfeito, como o próprio protagonista diz em uma das cenas em que está duelando com um dragão e quebra a quarta parede quando crítica o CGI do filme.

Shazam! Fúria dos Deuses é um desses filmes que não traz nada de novo em termos técnicos, de história ou roteiro, não é um dos melhores filmes da DC, contudo é de fato um bom filme de entretenimento, para ir ao cinema, dar uma espairecida com os filhos e amigos, rir de algumas maluquices e esquecer dos problemas.

Quanto ao futuro do herói, com a entrada do James Gunn na DC tudo ainda parece incerto, entretanto tendo em vista as cenas pós créditos, do Shazam sendo convidado à fazer parte da sociedade da justiça e o senhor cérebro indo visitar o vilão doutor Silvana ( Mark Strong) na prisão, tudo indica que muita coisa ainda está por vir. 

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