Para os bons e velhos fãs de RPG e jogos de tabuleiro, a
nova adaptação de Dungeons and Dragons já está entre nós. Dirigido pelos
diretores John Francis Daley e Jonathan M Goldstein, o longa estreou no Brasil
no dia 13 de Abril.
A história acompanha um ladrão interpretado por Chris Pine e
um bando de aventureiros que embarcam em
uma jornada épica para recuperarem uma relíquia, que é a pedra da ressurreição.
Além de Chris Pine, o elenco é formado por grandes nomes
como Michelle Rodriguez, Hugh Grant, Justice Smith, Sophia Lillis e Regé-Jean Page.
O longa é bem estruturado, logo nos primeiros cinco minutos conseguimos
entender as propostas e motivações dos personagens. O filme segue um fluxo muito
leve e descontraído intercalando entre cenas de luta, ação, comédia e drama. As
duas horas de filme passam imperceptivelmente tamanha a dinamicidade do roteiro.
Apesar de uma história divertida e bem fluída, existem sim momentos
em que a história arruma recursos muito convenientes aos personagens como a cena em que o grupo se encontra
encurralado e de repente percebem que possui um cajado mágico para escaparem, tornando
o roteiro um pouco pobre em alguns momentos.
A fotografia e os efeitos são muito belos, existe um trabalho
e cuidado nítido com o CGI. Algumas cenas conseguiram me surpreender bastante, incluindo
uma cena em plano sequência da personagem de Sophia Lillis, quando ela se transforma
em diversos animais tentando fugir da maga vermelha, é realmente uma cena visualmente
incrível.
Existe o uso de muitas referências à diferentes mitologias também,
como não poderia faltar em um bom jogo de RPG, tem inclusive uma cena em que eles
estão em uma espécie de labirinto e encontram uma outra equipe que claramente estava
fazendo alusão ao desenho animado Caverna do Dragão, todos vestidos da mesma maneira,
eu achei essa cena genial.
Apesar de não ter jogado o jogo eu consegui gostar muito do filme,
do desenvolvimento da história, das cenas épicas e da produção como um todo.
Em uma era onde o prequel, remake e reboot está em alta, é difícil
encontrarmos histórias originais e novinhas em folha, e esse é o maior risco e o
grande trunfo deste filme.
Após um primeiro filme mal recepcionado pelo público e crítica
nos anos 2000, essa nova versão de Dungeons & Dragons tem tudo para conquistar
uma legião de fãs e quem sabe ganhar uma sequência.
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