Na sequência de Mistério no Mediterrâneo (2019), dessa vez dirigida pelo diretor Jeremy Garelick ( The Binge – 2020), em Mistério em Paris o casal Audrey e Nick ( Jennifer Aniston e Adam Sandler) voltam a se envolver em mais um mistério quando são convidados ao casamento do amigo Maharajah (Adeel Akhtar), no entanto o amigo é sequestrado e é à partir dessa premissa que o roteiro se desenrola.
A sensação assistindo a esse é filme é que além de ter sido feito inspirado no mesmo molde do filme anterior também de alguma maneira é inspirado em muitos outros de investigação e comédia, como o próprio primeiro também foi, o que não é um ponto positivo nem negativo, dependendo do que você esteja procurando assistir.
O roteiro está divertido e simples, amo o fato do casal ter aberto um negócio próprio de investigação após os acontecimentos do primeiro filme, e mesmo assim, acabarem mais atrapalhando que realmente ajudando os seus clientes. O humor utilizado é aquele meio Chaves, que a pessoa te faz uma pergunta, você rebate com duas opções, e você responde e depois te perguntam a outra opção e você responde, ah essa também! É um humor que funciona muito bem sem precisar ser mais articulado e rebuscado, tornando o roteiro algo de fácil absorção.
Eu me arriscaria em dizer que esse filme é uma espécie de resgate aos filmes de humor que fizeram tanto sucesso nos anos 90 e começo dos 2000, pois resgata aquele tom de as coisas mais simples podem ser engraçadas ao mesmo tempo que junta com as mais absurdas possíveis, tudo isso com grandes performances.
As cenas de ação são sim absurdas, mas uma delícia de serem assistidas. Nesse segundo filme eles utilizaram de artifícios que deram certo no primeiro filme como a inabilidade e falta de atenção dos protagonistas os propiciarem de maneira quase mágica e também a combinação de cenas hollywoodianas de explosões, corridas de carro, tiro, porrada e bomba, que tornou o filme clichê, mas também atrativo aos olhos dos fãs de ação.
É nítida a química profissional existente entre Aniston e Sandler, que na frente das câmeras conseguem se conectar muito bem um com o outro tornando tudo muito fluído e natural, nos fazendo cogitar a ideia de uma possível continuação, porque tá com muita cara de trilogia essa história rsrs.
Com uma hora e meia de duração quase imperceptível, esse não é um longa para quem procura um filme revolucionário, é aquele filme sessão da tarde, com piadas leves, pra família, perfeito para arejar os pensamentos.
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