Primeiras impressões - Estreia 5ª temporada de The Marvelous Mrs. Maisel

  Dia 14 de Abril, estreou a quinta e última temporada de The Marvelous Mrs. Maisel e o prime video liberou três episódios. Após uma conversa franca com Lenny Bruce (Luke Kirby) no fim da temporada passada, Midge ( Rachel Brosnahan) é obrigada a encarar os fatos, entretanto é tarde demais para voltar atrás e abrir o show de Tony Bennet. Esse é o ponto em que ela percebe que precisa voltar a se mover se realmente deseja prosseguir e ser bem sucedida em sua carreira como comediante. A temporada já começa com uma cena de 1981, de uma garota em uma espécie de terapia, essa garota o roteiro não deixa claro quem é, mas tudo indica ser a filha de Midge porque no segundo episódio vemos uma espécie de documentário onde essa mesma garota ou uma muito parecida com ela está dando entrevista sobre como é ser a filha de Midge Maisel. Eu acho que essas cenas do futuro são muito boas e dá até um aperto no coração de saber que o roteiro está fazendo isso propositalmente para conseguir encerrar ...

A estreia da quarta temporada de Succession, episódio 1 e 2

 


Após uma longa temporada de dualidade entre Kendall (Jeremy Strong) e Logan (Brian Cox), muita lavação de roupa suja e um final eletrizante da terceira temporada em que descobrimos que a Waystar Roy será vendida para Lucas Matson (Alexander Skarsgard), os irmãos Roy se unem para começar um negócio próprio autodenominado The Hundred, se distanciando de seu pai e das indústrias Waystar Roy.

Logo no primeiro episódio, a série já começa eletrizante quando mostra que pela primeira vez na história do show os filhos se unem e se voltam contra o pai e ficam do lado de Kendall,  incluindo Siobhan (Sarah Snook) e Roman (Kieran Culkin). Com a ajuda indireta de Tom (Matthew Macfadyen), Shiv descobre que os Pierces estão em negociação com o Logan, como ocorreu na segunda temporada, e decidem investir pesado na negociação para conseguirem o acordo e comprarem a PDM aos invés de deixar Logan usufruir dos negócios, eles conseguem a compra e a cena da negociação é algo fenomenal, pois como um leilão, o patriarca da família luta com afinco a fim de conquistar a tão sonhada indústria PDM, contudo perde para seus próprios filhos.

Esse episódio se passa no dia do aniversário do Logan, o que de alguma maneira remete ao episódio piloto da série, entretanto com a diferença de seus filhos estarem no time adversário, exceto por Connor (Alan Rick), que concorrendo à presidência permanece do lado do pai com firmeza e fidelidade plena, ao demonstrar essa situação os roteiristas brincam com o contraste de um Logan Roy do começo que conseguia manipular os seus filhos e tinha tudo sobre “controle” e um  Logan Roy de agora, desmunido de filhos, de empresa, e de base emocional.

A cena que ele está no restaurante, sofrendo pela ausência de seus filhos e se mostra vulnerável é admirável vindo de um homem como ele. Outros personagens que pareceram amadurecer muito bem também é o Greg (Nicholas Braun) que está em uma fase muito mais consolidada em sua carreira, além de se mostrar mais seguro e Tom que desde o final da última temporada vem se mostrando muito mais imponente na maneira de lidar com Shiv e Logan, inclusive pondo um ponto final no casamento com Shiv.

A forma como o término do casamento ocorre é surpreendente e bem construída, ambos conseguem dialogar sem criar grande confusão sobre isso, evidenciando também a falta de amor e química do casal que sempre foi tão nítido à nós telespectadores.

No segundo episódio, temos como grande dilema em que Sand e Stewy decidem aumentar o lance da negociação com a Goldien, colocando Logan em maus lençóis com Matson.

Inclusive vemos que Matson deixa claro para Kendall que não aceitará comprar a Waystar Roy caso o valor da proposta mude e ele esconde isso dos irmãos, nos fazendo questionar as suas verdadeiras intenções em relação ao futuro da Waystar Roy.  

Logan no começo desse segundo episódio vai à ATN e decide tomar as rédeas do estabelecimento prometendo que tornará o local algo realmente grandioso e fazendo um discurso de efeito, posteriormente descobre que seus filhos estão armando com Sand e Stewy para retornarem às renegociações junto à Goldien e vai ao encontro deles que são dedurados por Connor que está em sua “despedida de solteiro”. Lá ele tenta dissuadi-los sem êxito a desistirem da ação e marca um encontro com a sua equipe e Matson a fim de manter o acordo de venda vivo.

Shiv descobre que Tom está negociando com advogados os trâmites de seu divórcio e surta, pelo fato de seu pai estar o dando o suporte no processo da separação jogando isso em sua cara, o fazendo pedir desculpas e esclarecer que se Shiv não tivesse se distanciando dele ela teria tido o mesmo tipo de assistência que o que Tom recebeu.

O mais interessante desse episódio é que fica nítido que os irmãos estão unidos, porém ainda rachados de alguma maneira, Roman por exemplo, é o único que consegue ver com clareza que ao pedirem um valor maior pela venda da Waystar Roy pode estar prejudicando o futuro de toda a família e no fim do episódio dá a entender que ficará do lado de Logan nas negociações.

Por mim e não menos importante é incrível como o Logan dá um fora nos filhos dizendo a eles que eles não são pessoas sérias.

Gente, ambos os episódios estão maravilhosos, muitos reviravoltas acontecem, a atuação mais uma vez dos atores está de cair o queixo, principalmente a do Brian Cox que é sempre o destaque de todos os episódios e tudo indica que essa última temporada será mais uma das grandes temporadas de Succession.

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