Primeiras impressões - Estreia 5ª temporada de The Marvelous Mrs. Maisel

  Dia 14 de Abril, estreou a quinta e última temporada de The Marvelous Mrs. Maisel e o prime video liberou três episódios. Após uma conversa franca com Lenny Bruce (Luke Kirby) no fim da temporada passada, Midge ( Rachel Brosnahan) é obrigada a encarar os fatos, entretanto é tarde demais para voltar atrás e abrir o show de Tony Bennet. Esse é o ponto em que ela percebe que precisa voltar a se mover se realmente deseja prosseguir e ser bem sucedida em sua carreira como comediante. A temporada já começa com uma cena de 1981, de uma garota em uma espécie de terapia, essa garota o roteiro não deixa claro quem é, mas tudo indica ser a filha de Midge porque no segundo episódio vemos uma espécie de documentário onde essa mesma garota ou uma muito parecida com ela está dando entrevista sobre como é ser a filha de Midge Maisel. Eu acho que essas cenas do futuro são muito boas e dá até um aperto no coração de saber que o roteiro está fazendo isso propositalmente para conseguir encerrar ...

Ragnarok e motivos pelo qual a segunda temporada é muito melhor que a primeira

Em seu segundo ano a série norueguesa Ragnarok retorna ainda com mais força e vontade ao mergulhar no universo da mitologia nórdica e adaptá-la aos dias atuais. 

Após os acontecimentos da primeira temporada, Magne que descobre possuir os poderes de Thor, o Deus do trovão é obrigado a encontrar alianças para se proteger de seus inimigos, uma das famílias mais poderosas de toda a Noruega, os Jutul que na verdade são quatro Jotnar, ou traduzindo, quatro gigantes. Inimigos principais dos deuses nórdicos.


Finalmente conhecemos novos deuses nessa temporada, eu estava achando estranho até o momento ter só o Magne de poderoso. Logo no comecinho da temporada somos apresentados à Iman (Danu Sunth) que possui os poderes de Frejya, depois Wotan (Bjorn Sundquist) possui poderes de Odin e Harry (Benjamin Helstad) que possui os poderes do deus da guerra Tyr.


A temporada trabalhou muito com a crise ocasionada pela investigação da água contaminada tanto na cidade com as manifestações contra a indústria Jutul, quanto dentro da própria família Jutul que foi aos poucos se desestruturando. No começo temos Fjorn (Herman Tommeraas) que se afasta de sua família e decide ter uma vida mais tranquila ao lado de Gry (Emma Bones), abdicando de sua própria natureza mística e de seu lugar dentro da empresa dos pais, depois temos Saxa (Theresa Frostad) que ao contrário do irmão adentra os negócios de família e toma o lugar dele de uma maneira muito mais eficiente e por último e não menos importante temos o patriarca Vidar (Gísli Orn Gardarsson) que descobre ser o pai legítimo de Laurits (Jonas Strand Gravli), irmão de Magne. A matriarca da família por sua vez nessa temporada não teve muita história, ela foi meio monossilábica, mas pelo menos serviu para mostrar que ela está começando a se humanizar mais, tendo em vista as emoções que ela vem sentindo pelo marido, também teve o caso dela com a Iman que a hipnotizou para que ela se entregasse mais as emoções, deixando em aberto se as emoções eram realmente delas ou não.


Gente, toda a tensão que se formou entre os irmãos Magne e Laurits foi impagável, esse com certeza é o elemento que eu mais gostei dessa temporada. É muito bom ver como a história está andando e como eles estão cada dia mais parecidos com Thor e Loki. É triste ver como a culpa muitas vezes de Laurits agir da maneira que age não é dele e sim uma resposta e reação à maneira como as pessoas agem ao redor dele, eu sei que se tiver uma nova temporada podemos nos preparar à grandes embates entre os irmãos. 


Eu não sei se foi uma escolha muito inteligente por parte dos roteiristas optarem por matar Vidar assim tão cedo, acho que o personagem poderia dar mais pano para a manga, porém também entendi que a atitude é importante para a formação de Laurits e o que eles estão planejando para o personagem que no fundo não engoliu o fato de Magne ter matado o seu pai, não complemente. Não esquecendo que a morte do poderoso patriarca também contribuiu para o retorno de Fjorn ao comando da família e diversos outros draminhas familiares.

 

Fiquei com muita dó do jeito que a família trata Saxa e sei que o final da temporada deixou muitas deixas de que ela será bastante importante na próxima temporada, inclusive sendo um possível novo affair do protagonista que já mostrou diversas vezes não resistir aos seus encantos. 


Toda a trama do Mjolnir e a busca incessante pelo sagrado martelo de Thor foi outra coisa pela qual eu vibrei do começo ao fim, ansioso, talvez mais ansioso que o próprio Magne para finalmente me deparar com essa peça rara e esplendorosa.


A produção manteve o seu nível, contudo a história dessa segunda parte com certeza me cativou mais. Achei o enredo da primeira muito paradão, nessa além de mais história, mais personagens, movimento, também teve mais tensões e conflitos.


Outro ponto sobre o qual não preciso explanar pois é muito evidente na série são as fracos efeitos especiais que eles utilizam na hora de fazer os raios e trovões, comparados aos utilizados pela Marvel… coitados… mas deixando comparações de lado, essa série é ótima, eu sou fã e quero mais rs.


Com poucas coisas deixadas em aberto, mas o suficiente para nos enlouquecerem para uma nova temporada, que ainda não foi confirmada pela Netflix, podemos apenas aguardar, pesquisar mais sobre as figuras mitológicas nórdicas e torcer com unhas e dentes que a renovem para todas as próximas temporadas possíveis. Que Odin nos abençoe! Amém! 


Série disponível na plataforma de streaming Netflix.


E vocês, curtiram essa nova temporada de Ragnarok? Teorias para a próxima? Deixe o seu comentário. 

Comentários