Primeiras impressões - Estreia 5ª temporada de The Marvelous Mrs. Maisel

  Dia 14 de Abril, estreou a quinta e última temporada de The Marvelous Mrs. Maisel e o prime video liberou três episódios. Após uma conversa franca com Lenny Bruce (Luke Kirby) no fim da temporada passada, Midge ( Rachel Brosnahan) é obrigada a encarar os fatos, entretanto é tarde demais para voltar atrás e abrir o show de Tony Bennet. Esse é o ponto em que ela percebe que precisa voltar a se mover se realmente deseja prosseguir e ser bem sucedida em sua carreira como comediante. A temporada já começa com uma cena de 1981, de uma garota em uma espécie de terapia, essa garota o roteiro não deixa claro quem é, mas tudo indica ser a filha de Midge porque no segundo episódio vemos uma espécie de documentário onde essa mesma garota ou uma muito parecida com ela está dando entrevista sobre como é ser a filha de Midge Maisel. Eu acho que essas cenas do futuro são muito boas e dá até um aperto no coração de saber que o roteiro está fazendo isso propositalmente para conseguir encerrar ...

Vikings - O Grande (nem tão grande assim) Final


Em briga de irmãos ninguém mete a colher, só um exército de russos loucos e outro de vikings descontrolados. 

Para começar somos levados à batalha entre Bjorn Ironside (Alexander Ludwig) e seu irmão Ivar The Boneless (Alex Høgh Andersen), eu jurava que tudo o que ocorreu no final do décimo episódio da temporada não passou de um mero sonho, até por que o episódio ficava intercalando entre a batalha e uma conversa paralela que ambos os irmãos tinham sentados à beira mar. O começo do episódio 11 já rompeu com a minha expectativa de que tudo ficaria bem com o nosso tão amado Bjorn. Inclusive a cena épica de sua morte, quando ele aparece em “espectro” na frente de todos aqueles soldados russos que já tinham dado a sua morte como certa, foi uma delícia de se assistir, com certeza uma das melhores mortes da série.  

Na batalha, os Vikings saem como os grandes vitoriosos levando Oleg, o profeta (Danila Kozlovsky) a questionar a lealdade de Ivar e Hvitserk, e até onde poderia realmente contar com os irmãos. A maneira como ele manipula Hvitserk é bastante ardilosa, usufruindo de falsas promessas e principalmente pegando no ponto fraco do personagem, as drogas alucinógenas . Mesmo com toda a perspicácia do mundo Ivar alerta o irmão das verdadeiras intenções de Oleg.

A conclusão do arco russo para mim é bastante previsível, com a missão concluída de levar a criança à seu tio e a morte prematura de Oleg. O arco serviu apenas como uma espécie de ponte para nos deixar claro o quanto aquele lugar e aquelas pessoas mudaram Ivar como pessoa, principalmente a sua relação com o menino e seu breve relacionamento com a esposa de Oleg. 

Ao se despedir de sua amada e seu novo amigo, Ivar volta à Kattegat e se questiona sobre o futuro, sobre o que o espera. É claro que o fato de Harald Finehair (Peter Franzén) ser o novo rei da Noruega não o agradou, contudo não o suficiente para fazê-lo querer dar um golpe de estado, tendo em vista que o personagem não se sente mais em casa, e é aí que o oráculo viking, a bruxa (que aliás aparece sempre nessa última temporada) entra em cena e o lembra da última missão deixada em aberto, a vingança contra o rei Alfred de Wessex. Quando isso acontece eu cheguei a despertar do meu banco, era exatamente um dos pontos que não poderiam deixar de ser tocado pelos roteiristas da série.

Um núcleo que para mim foi muito difícil de engolir, me julguem, foi o de Ubba Lodbrok (Jordan Patrick Smith) e sua esposa Torvi (Georgia Hirst), que comeram o pão que o diabo amassou até chegarem na terra dos sonhos, uma terra povoada por índios, um lugar onde não existe violência e brigas. O que mais me desagradou não foi o que aconteceu, mas como aconteceu, foi muito maçante ver episódio atrás de episódio Ubba na mesma situação, se questionando sobre a veracidade de seus deuses remetendo, é claro, à Ragnar e a sua crise de religião, mas me deixando um pouco saturado.

Seja dito de passagem, esse final de temporada inteiro remeteu e foi uma homenagem a esse personagem tão importante que foi o Ragnar, nesse aspecto, digo e repito a série acertou em cheio. 

Nesta terra não nomeada, Ubba reencontra a sua tão sonhada paz, terras férteis e por último e não menos importante, Floki (Gustaf Skarsgård), que é outro ponto inconclusivo deixado em aberto ainda na quinta temporada e que, ao meu ver, requeria um bom desfecho. Um desfecho muito mais motivado pelo nosso apego emocional ao personagem que pela história em si. Vê-lo novamente foi importante para nós, fãs que acompanhamos tão fielmente as suas paranóias nos últimos nove anos. 

A cena em que o Ivar está lutando pela última vez e os seus olhos estão azuis e a gente sabe o que está prestes a acontecer, é de arrepiar! Só não se emocionou quem não tem coração.

Claro que nem tudo são flores e os roteiristas foram infelizes em algumas escolhas, como ao deixarem a Ingrid (Lucy Martin), primeiro se casar com o homem que a estuprou, segundo ficar com o poder e como a rainha da Noruega. Para mim não fez sentido nenhum, tendo em vista que a personagem mal apareceu na série. Gunnhild, por outro lado, faria muito mais sentido se tornar a rainha, contudo com a morte de Bjorn, a guerreira até pouco aspirante à Lagertha percebe que não conseguirá viver sem o seu amor e se suicida, um final trágico para aquela que era uma das minhas favoritas ao trono.

Mesmo com esses pequenos deslizes, a produção da série manteve o nível e seu impecável trabalho, o elenco também, como sempre cumpriu com a proposta.

Não é fácil fazer um final que agrade a todos, como um grande fã de Vikings e ainda mais do Ivar, o Sem Ossos, eu esperava um final um pouquinho melhor. Devo admitir que eu tinha esperança de algo mais épico e colossal, afinal, é quase uma década acompanhando batalhas e desentendimentos oriundos dos mais variados motivos possíveis (geralmente relacionados à brigas de irmãos rs), entretanto, agradando ou não, decepcionando ou não, não posso deixar de bater palmas por eles terem feito uma história coesa com um começo, meio e fim fechados e sem deixar pontas soltas. Claro que eu amei como a série trabalhou com os pequenos fan services ao longo desses tão esperados últimos dez episódios do show. Amo o fato de não terem deixado nenhum assunto relevante em aberto e considero este um dos melhores finais de todos os tempos.

Com um humilde, porém louvável final, Vikings é um orgulho para os fãs e se solidifica como a melhor série do gênero em muito tempo.

E vocês, o que acharam do final dessa saga? Sentirão saudades? Meu coração já está um pouco vazio!

Todos os episódios estão disponíveis na plataforma de streaming Netflix. 

Comentários

  1. Essa série foi umas das melhores que já assisti, te prende de uma maneira, você não tem noção do que irá acontecer se vai dar certo, ou vai dar algo de errado. Na minha humilde opinião, eu amei 😍😍

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