Primeiras impressões - Estreia 5ª temporada de The Marvelous Mrs. Maisel

  Dia 14 de Abril, estreou a quinta e última temporada de The Marvelous Mrs. Maisel e o prime video liberou três episódios. Após uma conversa franca com Lenny Bruce (Luke Kirby) no fim da temporada passada, Midge ( Rachel Brosnahan) é obrigada a encarar os fatos, entretanto é tarde demais para voltar atrás e abrir o show de Tony Bennet. Esse é o ponto em que ela percebe que precisa voltar a se mover se realmente deseja prosseguir e ser bem sucedida em sua carreira como comediante. A temporada já começa com uma cena de 1981, de uma garota em uma espécie de terapia, essa garota o roteiro não deixa claro quem é, mas tudo indica ser a filha de Midge porque no segundo episódio vemos uma espécie de documentário onde essa mesma garota ou uma muito parecida com ela está dando entrevista sobre como é ser a filha de Midge Maisel. Eu acho que essas cenas do futuro são muito boas e dá até um aperto no coração de saber que o roteiro está fazendo isso propositalmente para conseguir encerrar ...

Mulher Maravilha 1984


A sequência de Mulher Maravilha (2017) se perde um pouco na história, bagunça um pouco com a nossa cabeça, mas também traz boas reflexões acerca da importância de aceitarmos a nossa realidade como ela é e à partir disso transformarmos a maneira como vemos as nossas vidas.

No começo somos levados para a infância de Diana Prince (Gal Gadot) enquanto participa de um torneio na ilha de Themyscira, a menina que até então está na frente acaba sofrendo um percalço ao longo do caminho ocasionando em sua queda, tentando se recuperar ela corta caminho, mas quando chega ao destino a sua treinadora Antíope (Robin Wright) não permite que ela jogue a lança da vitória, sendo que não ganhou de maneira honesta. 

Obviamente que é através dessa deixa que todo o resto da história se desenvolve. 

Quando a pedra dos sonhos aparece vários sonhos começam a emergir, Diana sonha em trazer o seu amado Steve Trevor (Chris Pine) à vida, Barbara Minerva (Kristen Wiigz) sonha ser tão poderosa quanto Diana e Maxwell Lord (Pedro Pascal) vai atrás da pedra dos sonhos para tornar-se o homem mais poderoso do mundo, a própria pedra dos desejos. 

A premissa principal da história é questionar até que ponto vale à pena querermos coisas e o preço que temos que pagar para conseguirmos realizá-las.

O fato de terem encerrado o filme anterior no futuro e retornarem com o enredo nos anos oitenta, pode ter confundido um pouco alguns dos espectadores a princípio, contudo ao decorrer das cenas percebemos que nada mudou a não ser os anos e que há uma linearidade de situações em comparação com os fatos narrados no primeiro filme da super-heroína. 

Dirigido por Patty Jenkins, também responsável pelo primeiro filme, a produção do filme está muito boa nos trazendo uma variação de cenas grandiosas e cenas mais calmas. A cena em que ela está lutando na rodovia e vai atrás de Max, mas o carro tomba e ela consegue dar um super salto é de encher os nossos olhos sedentos por ação, impossível não amar. 

Outro elemento que não poderia faltar é a velha e boa comédia que já virou procedimento de praxe em filmes do gênero super-heróis, e nesse âmbito temos o personagem alívio cômico e galã Steve, muito bem feito e interpretado por Chris Pine, que supre a cota de perdido e fora de seu tempo ocupado outrora por Diana no filme anterior.

Ao mesmo tempo em que a história é legal, também incomoda por deixar pontas soltas imperdoáveis, como ao abdicar de seus desejos Max deixa de ser a pedra, nos fazendo questionar para onde teria ido a pedra? Ou, o personagem pagará por suas ações equivocadas ao causar a maior crise já vista no planeta terra? Para onde foi Max? E o mundo, conseguiu se reconstruir como após tanta catástrofe apresentada ao longo do filme? E Amy consegue finalmente aceitar as suas fraquezas como Diana conforma-se com a partida de seu amado? 

Eles focam tanto na protagonista que acabam cometendo o grave delito de esquecerem de seus coadjuvantes, como se eles não importassem sendo que o mundo já está salvo e isso não é verdade. Tendo em vista o cuidado e eficácia que o roteiro expressa no início do longa ao nos apresentar os seus vilões, as suas dores, frustrações e motivações, era de se esperar que eles tivessem um enfoque conclusivo maior neles, proposital ou não, isso não ocorreu, deixando sim, uma lacuna estratosférica no terceiro ato do filme. 

As atuações estão muito boas, Pedro Pascal entrega um vilão ameno com o qual conseguimos de alguma maneira nos identificar e até nos compadecer, afinal de contas, quem também não quer ser um realizador de sonhos e ajudar todas as pessoas do mundo? Kristen Wiigz é outra que vai crescendo ao longo do filme e cumpre com o papel se transicionando de uma tola a uma mulher forte e empoderada. Gal Gadot manteve o seu padrão, mas não merece mérito por isso, o seu papel, cá entre nós, não é o mais difícil de ser feito rs (me julguem).

Em suma, Mulher Maravilha 1984 é um filme que tem as suas falhas, poderia ter sido melhor, poderia ter sido encurtado, duas horas e meia é muito tempo para pouco conteúdo, teve sim enchiçao de linguiça e como dito anteriormente, pontas soltas, contudo é um filme que entretém a família, tem ação, tem luta, tem emoção e para os fãs da DC, quadrinhos e super-heróis não pode deixar de ser assistido.

E vocês, curtiram o filme? Se frustraram com a história? Deixem o seu comentário. 

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