Primeiras impressões - Estreia 5ª temporada de The Marvelous Mrs. Maisel

  Dia 14 de Abril, estreou a quinta e última temporada de The Marvelous Mrs. Maisel e o prime video liberou três episódios. Após uma conversa franca com Lenny Bruce (Luke Kirby) no fim da temporada passada, Midge ( Rachel Brosnahan) é obrigada a encarar os fatos, entretanto é tarde demais para voltar atrás e abrir o show de Tony Bennet. Esse é o ponto em que ela percebe que precisa voltar a se mover se realmente deseja prosseguir e ser bem sucedida em sua carreira como comediante. A temporada já começa com uma cena de 1981, de uma garota em uma espécie de terapia, essa garota o roteiro não deixa claro quem é, mas tudo indica ser a filha de Midge porque no segundo episódio vemos uma espécie de documentário onde essa mesma garota ou uma muito parecida com ela está dando entrevista sobre como é ser a filha de Midge Maisel. Eu acho que essas cenas do futuro são muito boas e dá até um aperto no coração de saber que o roteiro está fazendo isso propositalmente para conseguir encerrar ...

Fate: A Saga Winx


Baseado na série animada Winx Club de 2004, numa parceria entre o estúdio Rainbow e a Netflix, as fadas estão de volta.

Com um elenco mais desconhecido do grande público, contudo ainda assim trazendo alguns nomes conhecidos do público jovem como Abgail Cowen (O Mundo Sombrio de Sabrina) e Eliot Salt (Normal People), a série conta a história de Bloom, uma jovem que recentemente descobriu ser uma fada do fogo e vai para a escola Alfea para fadas, aprender a controlar e utilizar os seus poderes da melhor maneira possível. Lá ela conhece suas amigas, Musa (Elisha Applebaum), Stella (Hannah van der Westhuysen), Terra (Eliot Salt) e Layla (Precious Mustapha), juntas elas enfrentam os tão temidos vilões, os Queimados. 

À princípio achei a história um pouco morta e clichê, sempre a mesma coisa, da menina nova que chega na escola e causa o maior estardalhaço, já conquistando o coração do mocinho e incomodando a vilã que é apaixonada pelo mocinho, entretanto, ao longo da história vemos diversos outros elementos, que no geral, para mim funcionam muito bem quando estamos falando de séries onde o público alvo é o adolescente/jovem adulto. 

Existe a tão famosa inimizade de mocinha versus patricinha da escola, mas também temos muitas reflexões acerca de traumas, feridas, amor, amizade, jovens bebendo e curtindo a vida, enfim... Tudo aquilo que nos chama a atenção e nos faz sentir a juventude no ar quando assistimos a série.

Não pretendo comparar a série com o desenho, até porque não me lembro muito da história do desenho ou das características das personagens (me julguem rs). Mas posso dizer de antemão que fiquei um pouco frustrado no comecinho do primeiro episódio quando a diretora Dowling (Eve Best) conta a Bloom que as fadas não se transformam mais, um fato que me fez repensar se realmente valeria à pena ou não terminar de assistir. 

Outro ponto que me desanimou um pouco é que além das fadas da série não se transformarem, o universo em si, também não me parece mágico o suficiente. A série quase não usa de efeitos especiais, como se quisesse economizar cada centavo possível. Eles tinham tudo para explorar muito mais o mundo deles, mostrar outros reinos, outros tipos de fadas e seres místicos, mas se limitaram muito à Alfea. Logicamente que talvez isso se deva ao fato de serem seis episódios experimentais e eles terem preferido deixar o orçamento mais controlado para quem sabe numa segunda temporada explorarem outros caminhos, mesmo assim, eu sinto que poderiam ter dado muito mais a nós.

As atuações estão satisfatórias, todos cumprem muito bem com o papel, se eu tivesse que destacar alguém eu diria que Eliot Salt, tendo em vista o alívio cômico que sua personagem Terra representa ao show e também daria um bônus à integrante mais jovem do elenco Sadie Soverall que interpreta a complexa, caricata e odiosa Beatrix, que paradoxalmente nos faz odiá-la e amá-la de forma simultânea. Os atores são todos muito bonitos, aposto que vocês devem ter os seus crushs

A trilha sonora da série é maravilhosa e eclética. Vai do mais Mainstream ao Underground e menos conhecido, vale à pena dar uma pesquisada na soundtrack depois. Quase levantei da cadeira quando começou a tocar Physical da Dualipa e We Appreciate Power da Grimes, dentre outras ótimas é claro.

A produção está muito boa, como eu disse, faltou magia, mas as imagens, fotografia, locações, cenários, estão bons e nos fazem crer que aquele local é real, principalmente tratando-se da escola de magia das fadas que nos remete um tom rústico legal e completamente diferente da Alfea do desenho animado e ufa, que bom! Imagina o castelo todo cor de rosa?

Fate: A Saga Winx tem Inigio Straffi, o criador do desenho original, entre seus roteiristas e mantém um seguro, profundo, porém muito bem desenvolvido e organizado arco de situações para suas personagens nesta temporada. O fato de ser uma temporada compacta com apenas seis episódios também ajuda a série a não ficar maçante e ter algo mais conciso com o qual podemos simplesmente relaxar, sem aquela enchição de linguiça que os roteiristas de séries adolescentes tanto amam (não é mesmo Roberto Aguirre-Sacasa? Rs).

Com um final instigante e muita coisa em aberto, resta a nós torcermos para que a Netflix não cancele outra série que conquistou os nossos corações.

A série já está disponível na plataforma de Streaming Netflix.

E você, curtiu a série? Quais são as suas teorias para os próximos acontecimentos? Deixe o seu comentário! 

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